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Blogue da Roseli

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As pessoas sempre reservaram o mês de maio para casamentos. Ainda reservam? Para dizer a verdade, nem sabemos o porquê. Talvez pelo clima ameno. Ameno? Difícil alguma amenidade nas temperaturas tropicais. Mas deve ser sim por isso porque ao longo do ano, de fato, em maio faz menos calor.

E, convenhamos, casar no inverno já é demais. Não, não é demais. Lembremos do caso bem típico dos professores. Para eles o casamento em pleno verão com todas as Festas que acontecem seria inviável. Não só pelo calorão, mas por custos, pela dificuldade de encontrar o que procuram.

Igrejas? Não dá, há Missa do Galo. Salões? Não dá, há a comemoração do Amigo Secreto.

Difícil.

O que resta em se tratando de professores? As férias de julho. Vale uma pesquisa a questionar mestres e constatar que se casam, aqueles que se casam, em julho. Em pleno inverno essas organizações podem ser mais amenas.

A julgar, no entanto, por tudo e por mais alguma coisa, difícil mesmo é casar.

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  • Foto do escritorRoseli

É hora de abastecer energias que possam ajudar a atravessar o inverno que virá. Quem dera fôssemos e agíssemos como os ursos e que chegado o inverno estaríamos recolhidos à caverna. Poder dormir sem qualquer preocupação. Certeza do dever cumprido.

Então, mas não somos ursos. Essa história de comparar seres humanos a outros animais é um tanto cansativa e irreal. Somos muito diversos. E mesmo entre humanos somos estranhos e diferentes.

Eis que o título deste texto também começa a causar estranheza. De que fruto da terra estamos falando? Quanto a nós aqui debaixo do Equador soa mais estranho ainda. Nem outono para os frutos, menos ainda inverno para hibernar.

Já reparou? Você vê frutos no outono? Come o estoque armazenado?

Está difícil até plantar, que dizer a colheita e a abundância, a fartura alimentar!

Nós não somos ursos!

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  • Foto do escritorRoseli

Filme do dinamarquês, Thomas Vinterberg, é candidato ao Oscar de filme estrangeiro de 2021. Tem sido considerado um filme cuja temática é o alcoolismo. A obra vai muito além disso, inclusive por apontar a questão da bebida em um país em que segundo uma personagem “aqui todo mundo bebe”.

De fato, a questão alcoólica perpassa todo o filme a começar por quatro amigos que resolvem testar uma teoria de um psiquiatra que apontou o tópico de que o ser humano nasce com uma deficiência de álcool no organismo.

Considerando que esses quatro amigos professores atravessam uma difícil fase, talvez a chegada da meia idade, percebida pelo aniversário de Nikolaj que completa 40 anos e enseja no encontro vários brindes.

Há toda uma relação de melhoria de performance aliada à ingestão de álcool até que, se exagerada, a falta de limite começa a deixar vítimas. O filme deixa isso bem claro, de forma transparente. No entanto, o culpado não é o álcool, mas o uso que dele se faz para atingir algo: dar a melhor aula, aquela que agrade a estudantes adolescentes, ter sexo mais performativo, estimular exercícios físicos, melhorar a audição do coral de alunos, enfim, na dose certa tudo acontece como planejado.

Mas o ser humano é como em tudo capaz de querer sempre mais. Ultrapassa limites e o resultado pode ser fatal porque potencializa a tristeza, a solidão, as desavenças. Nada a ver com moralismo. É bom que se diga. O tema é no fundo a amizade. O elo que faz o mundo girar.

Confira o trailer no Youtube - https://www.youtube.com/watch?v=r3jPVVvpQOA

Veja minha palestra para o Cultura em foco https://zoom.us/rec/share/opZCu5J7FudRMRMdBz0WTtng1IuH7S5D4m8is5zmXl_oPdcMQBBP9K1jES7xQGCe.ZvfYbj1EeU3mgF5J

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