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Blogue da Roseli

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A conversa em 'Histórias do Carnaval' da Editora Todas as Musas será um lançamento oficial da antologia em relação a textos sobre o carnaval. Sobre esse tema, meu texto fala sobre carnavais antigos e contemporâneos. O título ' Eu te beijaria se fosse quinta-feira' é uma homenagem à fala de um certo Pierrot a sua Colombina. Nesse sentido, é também uma lembrança familiar.

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Filariose linfática é a denominação médica, científica, da Elefantíase. Trata-se de uma enfermidade que provoca deformações corporais como pés enormes por inchaço, transformações exageradas na pele que implicam em dor e sofrimento físicos, mas principalmente psicológicos porque muitas vezes a pessoa passa a ser irreconhecível além de causar espanto a quem as olha. Disso decorre preconceito justamente por desconhecermos as causas da deformação.

A doença é causada simplesmente pela picada de um mosquito. Avassaladora a invasão que isso provoca pelas larvas do parasita. Há, porém, remédios que podem curar ou amenizar efeitos da doença. No entanto, muitas vezes, será necessário acompanhamento psíquico para que o paciente possa suportar as humilhações que sofre à frente de pessoas.

Uma das obras do cinema que mostrou essa comorbidade é o filme que trata da gravidade da doença, na verdade da neurofibromatose múltipla, O homem elefante (1980), do cineasta David Lynch. Outra obra que abordou deformidades foi a de 1985, Mask (ou Marcas do destino), de Peter Bogdanovich. Bem mais recente é o filme Extraordinário (2017), de Stephen Chbosky.

Em comum essas obras mostram pessoas com deformidades cujo sofrimento vai muito além da dor física, atingem a incompreensão humana da solidão.

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São tênues os limites entre as palavras que evidenciam sofrimento aos seres. A tristeza e a angústia podem estar no liame para o salto à melancolia e para resultados mais graves como a depressão.

A perda de um ente querido aponta para o luto que precisa muitas vezes ser sentido, ser simbolizado. Em Luto e Melancolia (1917), Freud já trabalhava o limite da profunda tristeza perpetuada pelas perdas como algo da normalidade. Se aprofundada, a tristeza segue para a melancolia, hoje mais chamada de depressão e, nesse caso, o normal migra para uma patologia, uma doença que impõe sofrimento ao paciente. Como doença requer busca de profissionais para a direção da cura como diria Lacan (1958) e para acompanhar casos graves que podem chegar à psicose.

São inúmeros os registros nesse sentido. A filmografia está impregnada de obras que mostram casos reais ou fictícios que afetam muitas pessoas. Um dos exemplos apontados como verídicos é a narrativa do pintor holandês Van Gogh. Assim como também se apresenta no filme Ela (Her) em que a absoluta solidão encontra respaldo em enamoramento por uma inteligência artificial.

Imprescindível que a solidão, a angústia, a tristeza, se levadas a extremo, possam ser acompanhadas e tratadas.


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