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Blogue da Roseli

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  • Foto do escritor: Roseli
    Roseli
  • 10 de jan. de 2022
  • 1 min de leitura

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Partindo da proposta de contos sobre traições, a antologia, elaborada pela Editora Todas as Musas e publicada em 2021, reúne várias narrativas que tratam do tema de variadas formas, inclusive trabalhando o humor o que pode parecer estranho do ponto de vista do traído(a). No entanto, ainda que alguns contos apresentem a primeira pessoa, o distanciamento do caso de traição permite aos personagens, com o tempo, rirem sobre o assunto.

Afinal, o que é ‘traição’? Como se configura uma traição? A princípio uma quebra da fidelidade cometida por ato pérfido. Perfeito o subtítulo da antologia. São pérfidos e quase sempre ligados ao adultério que, do ponto de vista jurídico, podem ser vistos como um atentado a uma nação, por exemplo. Qualquer que seja a forma de traição, ela envolve um rompimento de um certo contrato. Responder à pergunta sobre se é possível perdoar uma traição, a resposta é que o perdão pode ser possível se aquele(a) que sofre o ato pérfido já não se incomoda emocionalmente de lembrar do fato. Motivos para a traição são muitos e diversos: infidelidades emocionais e sexuais são as mais comuns. De acordo, porém, é que todos veem na traição uma carga de sofrimento que pode levar a situações extremas como suicídio, homicídio, entre outras.

Para entender alguns casos, apontamos, entre outros, na coletânea, os contos ‘Esse cara sou eu’, de Roseli Gimenes, ‘Os irmãos’, de Sérgio Sinka, e ‘A mais vil das traições’, de Simone Gonzalez.

 
 
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    Roseli
  • 3 de jan. de 2022
  • 1 min de leitura

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A professora da USP, Maria Cristina Kupfer, criou uma narrativa literária para narrar de forma fictícia a vida de Arthur, um autista. A psicanalista coloca muito bem no posfácio da obra que Arthur reúne as várias características que a autora reconheceu em autistas que ela conheceu e dos atendimentos que fez sobre vários casos de autismo.

A obra foi publicada em 2020 pelo Editora Escuta. Trata-se de um belíssimo trabalho literário de retomada histórica em um lugarejo francês do século XIX. A personagem Marguerite, dona aristocrática de uma linda propriedade, recolhe em sua casa o menino Arthur, autista. A narrativa é acompanhada pelas fases de desenvolvimento do garoto e de suas interlocuções interpretativas que envolvem um outro personagem, o Monsenhor Olivier. Por meio dele, Marguerite passa a entender um pouco mais as questões vividas por Arthur.

Trata-se de uma obra de metalinguagem já que os relatos de Marguerite e os de Arthur somam-se ao posfácio, mas também aos manuscritos de ambos que são relatados a uma psicanalista, F.D., uma indicação para Françoise Dolto que, também, escreve uma carta em 1941 explicando seu entendimento sobre o caso.

Essas leituras sobre o caso, e a romantização proposta por Kupfer, colocam-nos diante de uma obra literária que encanta e permite uma prazerosa leitura em uma colcha de retalhos.

 
 
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    Roseli
  • 27 de dez. de 2021
  • 1 min de leitura

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Passado o Natal, é momento de organizar a diversão. Quase sempre a chegada do primeiro dia do ano é comemorada em festa. Muita gente faz isso em casa, mas boa parte de quem pode vai festejar em restaurantes ou em viagens espetaculares.

Particularmente, extasiadas pelos presentes natalinos, são as crianças as que mais esperam pelas férias. Acampamentos, casa de parentes, vale tudo para sair da rotina de um ano inteiro de tarefas escolares e provas. É hora do alívio. Brincar até mais tarde já é bom demais.

Muito melhor as férias se a família está em recesso de trabalho. Sim, porque férias também é isso, um descanso do laboral, uma busca do sossego, da ausência do compromisso diário de acordar cedo e passar o dia fora , longe das pessoas queridas.

Já que a palavra ‘férias’ nos foi legada pelo latim na denominação dos dias do calendário, aproveitemos o final de dezembro, comemoremos todos os dias de labuta e, ao menos por um tempinho, possamos relaxar para renovar o cérebro, deixá-lo descansar. Afinal, o novo ano do calendário logo chegará e haja atividades pela frente. BOAS FÉRIAS!

 
 
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