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Blogue da Roseli

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  • Foto do escritor: Roseli
    Roseli
  • 31 de jan. de 2022
  • 1 min de leitura

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Jane Campion em 2021 dirigiu esse belíssimo filme que lhe rendeu muitas críticas excelentes que se comprovam àquilo que ela mostrara na direção de O Piano, de 1993.

A tradução em português, tradução – sempre um problema, de The power of the dog para Ataque dos cães deixa muito para trás a metáfora empreendida no filme. O título original refere-se ao romance homônimo de Thomas Savage, de 2016.

A narrativa retoma um universo de machões cowboys dos westerns em que o machão alfa cria atritos com o jovem filho da personagem Rose. A moça casa-se com o irmão dele e a crise se acirra. O que se percebe ao longo da narrativa é uma revelação menos machista desse cowboy que tem ícones de lembranças de um antigo mestre que o inseriu nas magias do mundo das fazendas.

Mas o poder do cachorro – tradução literal – revela-se ao final justamente pelo personagem assombrado pelo cowboy. Na leitura do salmo bíblico a justiça contemplada pelos fracos. Aos fracos, a cura de suas feridas lambidas pelo cachorro. Uma espécie de vingança afetiva. De fora ficarão os cães...ou a imoralidade? Se o termo é apropriado, é possível pensar no fechar do filme em que descobrimos que a famosa macheza do cowboy é construída como espelho para espantar seus próprios fantasmas.


 
 
  • Foto do escritor: Roseli
    Roseli
  • 24 de jan. de 2022
  • 1 min de leitura

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Prestes a completar 467 anos de existência, a capital paulista exibe números surpreendentes em todos os sentidos. São Paulo não para, nem na contagem do número de vítimas da COVID19 entre 2020 e 2021. O fato é que se torna mesmo muito difícil conter a população confinada e distante de aglomerações.

Uma cidade com excelente gastronomia, com inúmeras exposições, salas de cinema e teatro, realmente, convida às ruas. Mal terminada, e sabemos, indefinida a COVID19, as pessoas já parecem se sentir à vontade e invadem lugares públicos e privados.

Não se trata de privilégio de São Paulo. O mundo cansou do confinamento e nem o desgaste previsto com a nova epidemia de uma nova cepa muda esse comportamento inquieto dos residentes da capital.

De qualquer forma, marcamos a presença de belezas culturais, já que de beleza natural a cidade passa distante, de obras imortais como é o caso do MASP no centro mais conhecido da capital, a avenida Paulista. Mais ao centro urbano da cidade em direção ao Mosteiro de São Bento, o perfume de café que emana do Café Girondino é inadiável. Esse cafezinho acompanhado pelos pães do Mosteiro ou pelos doces portugueses da Confeitaria Mathilde é divino. Não há pandemia que segure a nossa intrépida visita.


 
 
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    Roseli
  • 17 de jan. de 2022
  • 1 min de leitura

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A princípio trata-se de um universo virtual em que pessoas interagem por meio de avatares digitais. Envolve a realidade virtual, realidade aumentada, até criptomoedas. Experiências como as já vistas em ‘Second Life’ são revistas pelo metaverso. De qualquer maneira, as reuniões vividas por muitas pessoas no planeta durante os anos de 2020 e 2021 durante a pandemia COVID19 já, praticamente, nos prepararam para essa nova/ velha realidade.

Em 1992, Neal Stephenson firmou o termo metaverso em seu romance Snow Crash publicado no Brasil com o título Nevasca. Quase três décadas depois, a palavra virou moda depois que a Meta/Facebook anunciou um investimento pesado para criar o seu próprio mundo virtual povoado por avatares de seus usuários

Grandes redes como o Facebook, por exemplo, já começaram os preparativos para serem locais de metaverso. O nome da rede, aliás, já nos aparece como ‘meta’. Com certeza, o mundo dessa indústria atingirá grandes somas com esse universo.

O fato é que o metaverso saiu das páginas da ficção científica e está agora em nosso chamado mundo real, envolvendo o trabalho, os estudos, as pesquisas e, claro, os relacionamentos.

 
 
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