O mais próprio, o mais alheio: a cor da pele. Tanto pode ser passaporte de cidadania, quanto sina das injustiças da humanidade, dependendo da pigmentação & do olhar do Outro. Historicamente, no crisol das raças que compõem nações, os mais escuros nunca tiveram vez nem voz, senão corpos amordaçados.
Depois de séculos de dominação, discursos ideologicamente periféricos reclamam o direito de se fazer ouvir: Frantz Fanon, Lélia Gonzalez, Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo, Itamar Vieira Junior, todos congêneres da nossa mesma & única espécie, capaz até de discriminar por razões cromáticas. Variadas são as tonalidades humanas, como os olhos; no entanto, o leite & o sangue, patrimônios comuns da vida real, refutam hierarquias étnicas & colorismos estruturais.
O debate contará com a presença de ROSELI GIMENES, coordenadora do curso de Letras da Unip & docente do curso Semiótica Psicanalítica – Clínica da Cultura.
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