top of page

Babygirl: dominação - submissão

Foto do escritor: RoseliRoseli

O



filme é de 2024 e teve lançamento em 2025,no Brasil. Foi dirigido por Halina Reijn, atriz, escritora e diretora holandesa. Em 2022, ela dirigiu Morte Morte Morte, um filme bastante polêmico que, apesar de ter a tradução no Brasil para morte, no original tem como título Bodies Bodies Bodies. A ideia é mesmo a de corpos em cena.

São também sobre corpos as reflexões em Babygirl, uma expressão que, mesmo em português, evoca um jeito sexual, mas infantilizado, com a ideia incestuosa que o termo revela. Essa posição do incesto fica clara no relacionamento entre uma mulher madura, poderosa e com um marido e filho modelos, com um jovem rapaz sem ainda posição definida, um estagiário, que sem dúvida encontra pontos relevantes que atingem o desejo dessa mulher por meio da submissão que ele impõe a ela. A submissão junto com a dominação é parte dos chamados BDSM, sadomasoquismo, bondage ou  disciplina. No filme, a questão é vista como submissão sem, no entanto, parecer imposição já que essas práticas sexuais são consentidas pelos parceiros.

Evidente que a personagem da narrativa não tem, a princípio, consciência da prática e toma as ações como intimidativas. Da mesma forma, o espectador poderá sentir-se chocado com isso já que enxerga apenas a função dominativa da personagem em sua posição empresarial. Dominante sobre o rapaz no exercício do trabalho, mas não na prática sexual. Essa posição não é vista pelo marido que age sexualmente de maneira tradicional, no início. Aliás, o marido é vivido pelo ator Antonio Banderas que faz bem o papel de companheiro da executiva dominante. A atriz Nicole Kidman entrega-se a essa personagem de forma esplêndida, nada fácil para uma intérprete vista como modelo de beleza.

Acompanhe a live pelo Youtube do Instituto Legus https://www.youtube.com/c/INSTITUTOLEGUS/videos

0 visualização0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


bottom of page