Em tempos de solidão, a solitude é aplacada com a presença de amigos domésticos que já se tornaram parte da família. Boa parte desses animais são os gatos e cães, mas há quem prefira espécies mais bizarras. Tem gente que gosta de roedores, de cobras e lagartos. Enfim, essa turma transforma qualquer ranzinza em doces de pessoas. Há, por isso mesmo, um imenso mercado para os pets (como o anglicismo pega!). Para muito além do alimento, há uma variedade de artigos que encantam humanos, não sei se os bichinhos gostam tanto assim. São petiscos perigosos, caminhas extravagantes, roupinhas exageradas, uma enorme quantidade de brinquedos. Muitos mais do que a maioria das crianças poderia ter. Eles merecem. Tiram-nos do mau humor, cuidam de nossas doenças e de quebra estão sempre sorrindo nem se importando com as nossas irritantes broncas. Não: é a primeira palavra humana que aprendem. Quanto a nós, a primeira que aprendemos é amor, amor incondicional.
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