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Humor: Rick Gervais (Armaggedon) e Trevor Noah (Onde eu estava)




O humor, considerado pelo próprio Freud um dom precioso e raro e, também, teimoso e rebelde, distingue-se do chiste e do cômico na sua elaboração teórica de 1905, Os chistes e sua relação com o inconsciente, e de 1927, O humor, ensaio apresentado por ele ao X Congresso Internacional de Psicanálise. Se a vertente trágica que inspirou o pensamento psicanalítico e sua práxis já foi por muitos explorada, a vertente do humor, diferentemente, esteve por longos anos deixada de lado pelos seguidores da psicanálise. Winnicott e Ferenczi deram importantes contribuições sobre o humor e o brincar na clínica. Em 1957, Lacan revisita o assunto com o seminário As formações do inconsciente. Os psicanalistas de agora têm retomado (ou recobrado) o humor, considerado como o outro lado do trágico, frente e verso, trágico e cômico e valioso recurso a ser utilizado na clínica psicanalítica e na própria vida. O chiste, o humor e o riso podem ser considerados formas efetivas de se lidar com o mal-estar. (Marília Brandão Lemos Morais, disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-34372008000100014, acesso em 19 de fevereiro de 2024.)

 

Comentamos dois humoristas cujo trabalho está disponível na Netflix, Rick Gervais (comediante, roteirista, ator, diretor, produtor de televisão e ex-músico pop britânico. Venceu 7 BAFTAS, 5 National Comedy Awards, 3 Globos de Ouro e 2 Emmys de Primetime, tendo criado séries como The Office, Extras e After Life) e Trevor Noah (comediante, apresentador, locutor e ator sul-africano. É o atual apresentador do programa The Daily Show, tendo sucedido a Jon Stewart em 2015).

 

A questão que fica aparece no texto de Marília: humor como forma de lidar com o mal-estar.

Live no YouTube do Instituto Legus

 

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