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  • Foto do escritorRoseli

INTELIGÊNCIA LIBIDINAL


Muito se debate sobre exatamente o que seja inteligência. Levando em consideração a etimologia do termo é possível relacionar a ideia de interligação ao fato de termos inteligência. Não se trata de uma medição, como QI, mas de entender como lidar com habilidades, como enfrentar o novo, como se relacionar. Enfim, sair de uma zona de conforto, aliar-se a outras pessoas, inscrever-se no mundo.

Na área da educação, muitos pesquisadores se debruçaram sobre o como estudantes aprendem. De Piaget a Paulo Freire, discute-se se somos uma folha em branco a ser preenchida ou se já trazemos informações em nossa genética.

Para tentar entender o que é inteligência, o termo recebe e recebeu vários adjetivos como inteligência emocional, inteligência relacional e, um dos mais polêmicos, inteligência artificial. Mas observando obras da ficção científica, entendemos ao menos como o conceito de inteligência é trabalhado porque para ensinar ao robô, por exemplo, coisas até bem simples, podemos perceber como isso acontece. Em outras palavras, vê-se que muito da aprendizagem encontra-se na repetição daquilo que o outro faz.

Questões que se colocam a respeito de saber se as máquinas podem pensar levantam a suspeita de que se a resposta for sim elas poderiam dominar os humanos. Esse poder daria a elas a mesma importância ou até mesmo uma superioridade. Não é muito diferente do que se diz sobre a inteligência emocional. Se dominada a emoção, esse ser humano também seria dominante em relação a outros. Vale o mesmo raciocínio para a chamada inteligência relacional que se estabelece no campo do trabalho. Saber trabalhar em equipe pode dar vantagens.

Tendo como parâmetro os ensinamentos da psicanálise de Freud e Lacan, é possível então perguntar, o que seria uma inteligência libidinal? Uma inter-relação com a libido, essa fonte de energia que nos move seria um bom ponto de partida. E será que robôs poderiam ter esse acesso libidinal? Segundo a ficção científica, sim. Observando essas obras poderemos entender como poderíamos ser inteligentes libidinalmente. Robocop, o robô bicentenário ou o androide de AI parecem dizer que sim.

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