Klara e o sol, de Kazuo Ishiguro, publicação da Companhia das Letras, de 2021, é leitura interessante dirigida àqueles que se sentem incomodados com a Inteligência Artificial. Afinal, Klara é um robô feito à semelhança de humano e que fica à disposição para compra dentro de uma loja e algumas vezes exposto em uma vitrina.
Durante essa exposição, Klara conhece Josie que logo depois a adquire como uma espécie de dama de companhia. De certa forma, a IA Klara também se torna uma espécie de confidente de Josie e da mãe, além de ter espaços com o pai e o amigo namorado, Rick.
Longe de querer ser humana, Klara entende perfeitamente que é um robô e evita aproximações que poderiam sugerir que ela gostaria de ser a humana. Ao longo do livro, no entanto, há uma revelação para o leitor. Deixo que a curiosidade o leve à leitura;
De qualquer modo, Klara não se lamenta por ser máquina como o fazem David, do filme de Spielberg, ou o robô bicentenário, de Chris Columbus. Tudo o que ela quer e deseja é o melhor para sua companheira humana, Josie. A energia do sol é o condutor do desejo.
Para mais detalhes, confira o vídeo no canal do Youtube
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