Uma questão que podemos levantar é por que lemos os clássicos? Esse é um ponto de O sol também se levanta, de Ernest Hemingway, publicado originalmente em 1926 dentro de um período contemporâneo da literatura norte-americana, é o primeiro romance do escritor. O Sol também se levanta gira em torno de um grupo de expatriados sediados em Paris, inspirado no próprio círculo de escritores e artistas frequentado por Hemingway. O grupo incluía Gertrude Stein, Ezra Pound, Pablo Picasso e F. Scott Fitzgerald representantes da geração pós-guerra, uma geração perdida que vagava por Paris sem transformar nada, mas cheia de ambição.
O estilo, principalmente dessa obra, beira ao Existencialismo de um mundo desprovido de sentido que o autor aponta com uma linguagem mais jornalística e que muitas vezes deixa entrever temas que são sutilmente apresentados pela observação do olhar de um jornalista, formação inicial do autor.
Nessa obra, de fato, percebemos a década de 20 em Paris, principalmente, em que ‘loucos anos’ ferviam. Assim é o grupo que acompanha o personagem Jake e seus amigos. O mesmo grupo que acompanha a ‘Fiesta” em Espanha, a de San Fermin em Pamplona. Fiesta é a tradução espanhola para O sol também se levanta.
Enfim, um Roman à clef, gênero literário em que o autor retrata pessoas e eventos reais por meio de personagens fictícios. A expressão francesa significa "romance com chave". Confira!
Acompanhe a live no Youtube do Instituto Legus - https://www.youtube.com/c/INSTITUTOLEGUS/videos
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