O filme “Paternidade” (2021), de Paul Weitz, disponível na Netflix, mostra as dificuldades por que passa um viúvo às voltas em criar sozinho a sua filha. Interessante pensarmos na questão da licença paternidade que possibilita também ao pai solo, no caso, um tempo para que possa ajudar ou cuidar da família. Não existem ainda meios administrativos para concessão do benefício. Foi aprovado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), (RE 1.348.854 decisão de 11 de maio de 2022), o pedido de licença paternidade para um pai solo que teve o período de 180 dias liberados para ficar com o filho.
Por outro lado, há o desamparo parental. Pais que abandonam a família e deixam de ajudar com proventos e apoio psíquico e social. Uma questão bastante comum. E, ainda que o pai, no caso, mantenha economicamente a família, o abandono de afeto é muito doloroso para as crianças. Abandono afetivo de um lado; dificuldades de apoio sem auxílio legislativo, de outro.
Comments