Nise da Silveira era psiquiatra e trabalhou a questão da arte em suas análises no sentido de humanizar as relações nos hospitais psiquiátricos. Com a criação do Museu do Inconsciente, ela percebe o processo artístico dos internos dos hospitais psiquiátricos e passa a reunir trabalhos deles com a ideia de preservar e conservar o material.
Nise afirmava que os desenhos daqueles pacientes eram mandalas e representavam a fala de Jung que escreveu que as formas circulares eram a tentativa de o esquizofrênico se reorganizar. Assim, contatos com a arte e com os animais eram formas de amenizar o comportamento da loucura em pacientes internos. Em suma, humanizar o tratamento dado.
O primeiro psiquiatra a utilizar a expressão artística em consultório foi Yung. Para ele, a simbolização do inconsciente individual e do coletivo ocorre na arte.
Na década de 20, recorreu à linguagem expressiva como forma de tratamento. Para isso, pedia aos clientes que fizessem desenhos livres, imagens de sentimentos, de sonhos, de situações conflituosas ou outras. Priorizava a expressão artística e a verbal
como componentes de cura.
O sentido aqui apontado trabalha a arteterapia. Diferente de analisar uma pintura com um olhar psicanalítico. São coisas diferentes. Confira o vídeo no Youtube do Instituto Legus
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