A publicidade costuma acompanhar o momento, o cotidiano. Não é diferente em tempos de pandemia. Com criatividade muitas campanhas fazem um trabalho institucional para ajudar no combate a doenças, à fome, ao frio, por exemplo.
Se a publicidade - sem dúvida - ajuda a vender produtos, cabe a ela também a venda de ideais e de questões éticas contemporâneas.
Ficaram célebres as campanhas do publicitário Washington Olivetto ao apontar o uso de soutien às meninas que entram na adolescência. Não é apenas vender esse objeto, mas também ver as relações que implicam a mudança da fase infantil para o crescimento e para a noção de corpo que de fato preocupa, principalmente, meninas.
Nesse sentido, a campanha de 2020 da Johnson, O sapo lavou a mão, trabalhou muito além da venda de sabonetes para a classe infantil porque apontou a necessidade de lavar as mãos em tempos de cuidados com COVID19. Para encantar as crianças, a publicidade recriou a canção muito conhecida do sapo que não lava os pés invertendo a negativa para a conscientização da higiene. Palmas aos publicitários.
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