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  • Foto do escritorRoseli

SAUDADE


Há dias para todas as coisas, assim 30 de janeiro pode ser o da direção ao termo ‘saudade’. E desse termo o que primeiro nos vem à mente é de que a palavra só tem sentido no português. Um poético mito, no entanto. De qualquer forma, ‘saudade’ criou laços profundos com a poesia luso-brasileira; são muitos os textos que eternizaram algo que, sem dúvida, é difícil de expressar. Como ninguém, o fado português conhece a magnitude triste do vocábulo. Também é polêmico o uso de plural para ‘saudade’ já que é um tanto impossível enumerar as quantas ‘saudades’ sentimos.

Lindo é o poema do chileno Neruda em sua primeira estrofe:

Saudade é solidão acompanhada, é quando o amor ainda não foi embora, mas o amado já...

Diz em plural, Carolina Maria de Jesus, para remontar a tempo que não volta mais:

Que saudades da vida ridente do campo! Recordava quando a mamãe torrava farinha. A água acionando um monjolo. Quando fazíamos o pão, com vinte...

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