Houve tempo em que ser bailarina e pianista era um sonho. O piano foi vendido. Para o balé era fora do padrão. Optei pelo clássico clássico e ao mesmo tempo pensando em trabalhar fiz Técnico em Contabilidade. Com amigos seriamente decidi por História na graduação. Durou pouco e fui para Letras. A mestre Samira Chalhub foi a pedra que me lançou à literatura, à semiótica, à psicanálise. Amei Drummond, Pessoa, mas a paixão maior foi Guimarães Rosa,  João Cabral. Um salto para os concretos Campos e Pignatari. Outros saltos no mestrado pelo cinema de Almodóvar;  no doutorado, Inteligência artificial,  ficção científica; no pós doc, a inteligência libidinal .