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Blogue da Roseli

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Lançado em 2025 no Brasil, o filme dirigido por Sarah Friedland traz um tema delicado, a descoberta de que já não podemos estar a sós por causa da doença conhecida como demência.

Ruth Goldman, uma idosa que sofre dessa doença, passa a viver em uma moradia assistida. Lá, ela precisa lidar com diversas pessoas, rotinas e ambientes enquanto sua identidade e seus desejos se transformam. Embora resista a se identificar com os vizinhos idosos, Ruth se conecta com os cuidadores e confunde o próprio filho com um pretendente, desenvolvendo uma atração por ele.

Antes da mudança, Ruth já confundia o filho com um amante e, no automático, fazia ações estranhas como colocar o pão na torradeira e de lá tirá-lo para o colocar no escorredor de pratos. Diante dessas ações, ela se estranha, sem entender o que acabou de fazer. Esses momentos fazem com que ela saiba que há algo de errado, mas se nega a aceitar a situação.

Na casa de repouso, ela tenta sempre impressionar o psicólogo com a insistência em dizer muitas e muitas palavras para provar que não está demente. Em vão. A descoberta do inevitável deixa a personagem e o espectador atônitos.

Trata-se de um filme lindíssimo e que aborda o tema do ponto de vista de Ruth. Esse olhar é o da descoberta terrível.

Live no site do Instituto Legus - https://www.youtube.com/c/INSTITUTOLEGUS

 
 
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A obra foi publicada em 2024 no Brasil pelo Grupo Autêntica, venceu o prêmio Strega em 2020.

Ambientado em Florença e em outras pequenas cidades italianas, O colibri é a história de quatro gerações da família Carrera. O ponto de vista é o de Marco, filho médico do casal, Letizia e Probo. Marco é irmão de Irene e Giacomo, pai de Adele e avô de Miraijin. Marco Carrera é o colibri, a metáfora que mostra um homem com uma habilidade quase sobrenatural de pairar, permanecer firme, sem perder o ânimo em meio ao caos de um mundo em constante transformação, de uma vida com alegrias, mas também coincidências fatais, perdas atrozes e amores absolutos.Sandro Veronesi constrói, de modo não linear, a saga familiar dos Carrera. A história, contada por meio de diversos gêneros - cartas, documentos, e-mails, chamadas telefônicas, conversas de WhatsApp -, transita por memórias que vão dos anos 1970 aos dias atuais, aventurando-se até a audaciosa projeção de uma década. Permeado por traições, incomunicabilidades, questões geracionais e de saúde mental, resiliência, superações, doenças, morte e amor, o romance é emocionante, mostra a necessidade de olhar para o futuro com esperança; um retrato da existência humana, das vicissitudes e dos caprichos que nos impulsionam e, em última instância, nos definem.

Tudo narrado em meio a tristeza, mas com a tranquilidade e o bom humor do narrador e do personagem central, um colibri, e sua capacidade de seguir mesmo em meio à adversidade. A metáfora do beija-flor. Como na obra, voam até para trás e pairam lindamente diante do néctar das flores. Sublime.

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One Battle After Another é um filme de ação policial dirigido e roteirizado por Paul Thomas Anderson, lançado em 2025. Conta com elenco de astros e estrelas como Leonardo DiCaprio, Sean Penn, Benício del Toro, Teyana Taylor, Regina Hall, entre outros e outras. O conjunto se realiza por conta desses grandes atores que fazem uma interpretação muito boa.

O diretor Paul Thomas Anderson é um cineasta norte-americano nomeado onze vezes ao Oscar, três vezes ao Oscar de melhor roteiro original por Boogie Nights, Magnólia e Licorice Pizza.

O filme explora a dinâmica entre o desejo individual e o caos coletivo, as contradições do indivíduo e da sociedade, a desconstrução da figura do herói ideal e o confronto com traumas e frustrações pessoais e coletivas, especialmente na relação pai-filha

Bob e Perfídia fazem parte do grupo revolucionário antifascista 75 Franceses. A missão deles é mudar o mundo a partir da fronteira entre os Estados Unidos e o México por meio de atos de terrorismo doméstico, principalmente em defesa dos imigrantes. Mas tudo dá errado quando Perfídia é capturada por seu arqui-inimigo, o Coronel Steven J. Lockjaw. Esse evento é o ponto de partida do filme 

Dezesseis anos depois, Perfídia se foi, e Bob – frequentemente drogado e paranoico – vive isolado e dedicado à criação de sua filha adolescente, Willa. Enquanto isso, Lockjaw aspira se juntar a algum tipo de organização maçônica elitista e supremacista. Seu passado ameaça vir à tona e colocar tudo em risco, e ele decide eliminar qualquer vestígio de evidência. Por conta disso, Bob será forçado a retomar sua antiga luta.

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