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Blogue da Roseli

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One Battle After Another é um filme de ação policial dirigido e roteirizado por Paul Thomas Anderson, lançado em 2025. Conta com elenco de astros e estrelas como Leonardo DiCaprio, Sean Penn, Benício del Toro, Teyana Taylor, Regina Hall, entre outros e outras. O conjunto se realiza por conta desses grandes atores que fazem uma interpretação muito boa.

O diretor Paul Thomas Anderson é um cineasta norte-americano nomeado onze vezes ao Oscar, três vezes ao Oscar de melhor roteiro original por Boogie Nights, Magnólia e Licorice Pizza.

O filme explora a dinâmica entre o desejo individual e o caos coletivo, as contradições do indivíduo e da sociedade, a desconstrução da figura do herói ideal e o confronto com traumas e frustrações pessoais e coletivas, especialmente na relação pai-filha

Bob e Perfídia fazem parte do grupo revolucionário antifascista 75 Franceses. A missão deles é mudar o mundo a partir da fronteira entre os Estados Unidos e o México por meio de atos de terrorismo doméstico, principalmente em defesa dos imigrantes. Mas tudo dá errado quando Perfídia é capturada por seu arqui-inimigo, o Coronel Steven J. Lockjaw. Esse evento é o ponto de partida do filme 

Dezesseis anos depois, Perfídia se foi, e Bob – frequentemente drogado e paranoico – vive isolado e dedicado à criação de sua filha adolescente, Willa. Enquanto isso, Lockjaw aspira se juntar a algum tipo de organização maçônica elitista e supremacista. Seu passado ameaça vir à tona e colocar tudo em risco, e ele decide eliminar qualquer vestígio de evidência. Por conta disso, Bob será forçado a retomar sua antiga luta.

Live no site do Instituto Legus - https://www.youtube.com/c/INSTITUTOLEGUS

 
 
  • Foto do escritor: Roseli
    Roseli
  • 27 de out.
  • 1 min de leitura

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Pode haver uma imagem mais poética do que mostrar que a tristeza é educativa? De fato, estarmos tristes ensina quais são os valores importantes em nossa vida. É uma espécie de reflexão sobre o que deve ser relevante. Nada mais triste do que a perda das pessoas. A partida delas vai nos lembrar a todo instante do quão pouco precisamos. Algo natural que nos pega sempre desprevenidos.

Educação da tristeza refere-se a um processo de aprendizagem e reflexão sobre a dor e a perda em que a tristeza não é um obstáculo a ser evitado, mas sim um sentimento que, ao ser compreendido e aceito, transforma e enriquece o indivíduo. Essa ideia é central no livro do escritor português Valter Hugo Mãe que aborda o luto, a saudade e a existência de forma íntima e poética, convidando à aceitação da dor como parte integrante da vida e do amor. 

A obra completa essa reflexão sobre a aprendizagem de viver com ilustrações do autor que de forma belíssima estão entremeadas às páginas. Há corpos fazendo-se perceber por braços, pernas e bocas que se abrem para engolir e expelir aquilo que dói, que causa apreensão. Assim percebemos que “As mães e os pais dos mortos são muito sem sentido”, “Os que morrem faltam em toda a parte e até no que dizemos, porque temos medo de dizer seus nomes, que pousam nos lugares como animais perplexos”, “Os mortos são casas que arrombamos sem respeito”, segundo o autor.

Assim somos educados.

Acompanhe a live pelo canal do Instituto Legus

 
 
  • Foto do escritor: Roseli
    Roseli
  • 20 de out.
  • 2 min de leitura
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Uma viagem reflete alguns aspectos metafóricos que seguem muito além da trajetória. É possível viajar sem a denotação que o termo expede. Tomamos a ideia de reflexão nesse sentido. Uma busca por sabermos quem somos nós. Busca inútil, mas necessária. De certa forma, seria impossível sabermos tudo sobre nós, sobre lugares, sobre o que nos cerca. Trata-se, quase sempre, de viagem imaginária, mesmo que percorrida de fato.

Na obra, Viagem de Petersburgo a Moscou, o escritor Aleksandr Radischev faz um pouco disso o que levou à prisão decretada por Catarina II. Como o preço que sempre pagamos por nossas descobertas.

Publicado pela primeira vez em português e com tradução direta do russo, Viagem de Petersburgo a Moscoué a principal obra de Aleksandr Radíschev, considerado o fundador da tradição revolucionária na literatura russa. Em seu relato de uma viagem fictícia de São Petersburgo a Moscou, por meio de uma rota postal que passa por diferentes cidades, Radíschev retrata um quadro em que sobressaem a injustiça social, a miséria e a brutalidade. Incorporando elementos diversos para construir sua narrativa, o autor, ao expor as mazelas do Império Russo, oferece também uma crítica à servidão, à autocracia e à censura. Considerado por muitos revolucionários o primeiro de uma linhagem de escritores russos que fizeram de sua obra veículo privilegiado para transmitir uma mensagem de transformação social, o autor cria uma língua literária singular, uma linguagem literária inovadora. Lançado pela primeira vez em 1790, no reinado de Catarina II e um ano após a Revolução Francesa, a obra irritou a imperatriz. Condenado, Radíschev foi enviado para um exílio interno na Sibéria onde passou quase seis anos longe de sua família. Pouco tempo depois do cumprimento de sua pena, Radíschev colocaria fim a seus dias, vindo a falecer em 24 de setembro de 1802.

Acompanhe a live pelo canal do Instituto Legus

 
 
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