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Blogue da Roseli

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O Dia do Trabalhador, Dia do Trabalho, Dia Internacional dos Trabalhadores é uma data comemorativa internacional, dedicada aos trabalhadores, celebrada anualmente no dia 1 de maio em quase todos os países do mundo, é feriado em muitos deles.

A data foi escolhida em homenagem ao esforço dos trabalhadores dos Estados Unidos, que, em um sábado, 1º de maio de 1886, foram às ruas das maiores cidades do país para pedir a redução da carga horária máxima de trabalho por dia.

Milhares de trabalhadores foram às ruas de Chicago (EUA) para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de 13 para 8 horas diárias. Naquele dia, as manifestações movimentaram a cidade, causando a ira dos poderosos.

Ilustrando o post do Cultura em Foco, a obra Operários, de Tarsila do Amaral que foi pintada em 1933, tem temática social, está exposta no Palácio Boa Vista e pertence ao acervo do Governo do Estado de São Paulo.

É uma obra que integra o modernismo brasileiro e retrata cinquenta e um operários da indústria. Carrega como símbolo a exploração do povo trabalhador e a diversidade étnica que compõe a nossa sociedade.

Feita com a técnica de pintura a óleo, tem dimensões grandes (120cm x 205cm) e pertence ao período em que Tarsila do Amaral se dedicou a retratar temas de interesse coletivo e social, depois de retornar de uma viagem à União Soviética.

A tela Operários é considerada um grande símbolo do período de industrialização brasileira (especialmente do estado de São Paulo). Esse foi um momento histórico marcado pela migração de trabalhadores, uma classe ainda muito vulnerável e explorada, sem acesso a leis que a defendesse propriamente. Tarsila exibe nessa obra as distintas feições dos trabalhadores e trabalhadoras das fábricas. São pessoas de cores e etnias muito diferentes representadas lado a lado. E, apesar dos contrastes, todos carregam feições extremamente cansadas e sem esperança. São cinquenta e um rostos, alguns deles sobrepostos. Essa mistura de trabalhadores exibidos em sequência aponta para a massificação do trabalho. Os operários olham todos na mesma direção, mas não estabelecem nenhum contato visual uns com os outros. A disposição dos trabalhadores, em um formato crescente, de pirâmide, permite que se veja a paisagem ao fundo: uma série de chaminés cinzentas de fábricas.

Das fábricas ao excesso de exposição virtual de trabalho no contemporâneo, as reivindicações trabalhistas são necessárias sempre.

Confira a live pelo youtube do Instituto Legus

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Há pessoas que conseguem a inclusão por meio da empatia. Professores, muitas vezes, são personagens de narrativas nesse sentido. Religiosos também. São inúmeras as histórias verídicas ou ficcionais que fazem esses relatos.

O filme Padre Johnny (2023), em produção polonesa dirigida por Daniel Jaroszek, disponível no catálogo da Netflix, mostra a conturbada relação entre o padre e Patryck, a princípio considerado um delinquente e enviado para um hospício. O local, de fato, acolhe pessoas de variadas condições. O espaço é criado pelo padre, chamado de Jan, como abrigo àqueles que precisam de um olhar cheio de empatia. Para além de acolher sem preconceito, o padre insiste na ressocialização de alguns jovens, como Patryck, mas também na busca da empatia para que talentos sejam reconhecidos.

Confira a live no canal do youtube do Instituto Legus e/ou aqui no site.


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  • Foto do escritorRoseli

Há vários filmes que tratam da questão do tempo que se esvai sem que possamos aprisioná-lo. Ora repetimos e repetimos ações do cotidiano na tentativa de, talvez, melhorarmos como pessoas ou ainda de que tenhamos empatia pelas pessoas a nossa volta. Ora nos questionamos sobre o que fazemos com nossa vida com tempo escasso.

Para citar um, Já era hora (2022), de Alessandro Aronadio, anunciado como comédia dramática. Disponível pela Netflix, engana-se quem procura um riso fácil, embora seja mesmo possível rir com o acordar do protagonista cada vez mais velho; isso se repete em seu aniversário. O trágico, ou dramático, é perceber as perdas recorrentes pelas quais ele passa: o nascimento da filha, o adoecer do pai, a promoção no emprego, por exemplo. De fato, o filme é aquela velha metáfora que conhecemos. Trabalhar demais e não ter tempo para o laser com a família.

Confira a live no canal do youtube do Instituto Legus e/ou aqui no site.

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