A obra do piloto - jornalista, Cmte Hamílton, mistura autobiografia com o que temos considerado um biografema já que a vida do autor e suas ações de trabalho estão interligadas. Como isso se dá? Levando em conta a metáfora que o título aponta, percebemos que são vencedores todos os seres humanos, afinal todos nós viemos a este mundo graças ao processo biológico que implica o nascimento. O que é interessante na obra é como o escritor pontua essa metáfora como uma das lições – a 1ª. - de aprendizagem para a própria vida. Se conseguimos vencer essa maratona e chegamos até aqui, podemos considerar que lutas são o cotidiano de quem vive. Evidente que nem todos se dão conta dessa constatação. Aqueles, como o piloto, que refletem sobre essa dádiva percebem com naturalidade as disputas travadas no mundo. Nesse raciocínio, para o autor, vencer é parte da vida. Ou perder. No percurso dessa corrida, no entanto, para que ela faça sentido, vem a 2ª. lição apresentada que envolve teorias da ação e reação. O melhor percurso cabe a ações boas ou más que os seres fazem. Delas a reação que envolve outros seres. De certa forma, a ideia é apresentar a receptividade que nos compõe como seres vivos. No caso do Cmte, especificamente, ele atribui seu sucesso ao fato de ter tido boas janelas de oportunidades em sua vida como boas escolas e o de ter lido muito para entender os processos mentais de nossas vidas. Tendo recebido, procurou ao longo da vida pessoal e profissional proporcionar oportunidades a outros como fazer palestras e escrever para crianças relatando as dificuldades pelas quais passou e que o incentivaram a crescer. Esse processo todo, segundo ele, é a energia da vida, sua 3ª. lição de ensinamento. Levando em conta que somos seres inteligentes e podemos superar o meio em que fomos criados e, então, pular adversidades. A obra encontra eco em pessoas comuns e, também, em profissionais do jornalismo e da aviação. O livro está disponível de forma digital por meio do link: pay.kiwify.com.br/75yF2HD
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