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Blogue da Roseli

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A professora da USP, Maria Cristina Kupfer, criou uma narrativa literária para narrar de forma fictícia a vida de Arthur, um autista. A psicanalista coloca muito bem no posfácio da obra que Arthur reúne as várias características que a autora reconheceu em autistas que ela conheceu e dos atendimentos que fez sobre vários casos de autismo.

A obra foi publicada em 2020 pelo Editora Escuta. Trata-se de um belíssimo trabalho literário de retomada histórica em um lugarejo francês do século XIX. A personagem Marguerite, dona aristocrática de uma linda propriedade, recolhe em sua casa o menino Arthur, autista. A narrativa é acompanhada pelas fases de desenvolvimento do garoto e de suas interlocuções interpretativas que envolvem um outro personagem, o Monsenhor Olivier. Por meio dele, Marguerite passa a entender um pouco mais as questões vividas por Arthur.

Trata-se de uma obra de metalinguagem já que os relatos de Marguerite e os de Arthur somam-se ao posfácio, mas também aos manuscritos de ambos que são relatados a uma psicanalista, F.D., uma indicação para Françoise Dolto que, também, escreve uma carta em 1941 explicando seu entendimento sobre o caso.

Essas leituras sobre o caso, e a romantização proposta por Kupfer, colocam-nos diante de uma obra literária que encanta e permite uma prazerosa leitura em uma colcha de retalhos.

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Passado o Natal, é momento de organizar a diversão. Quase sempre a chegada do primeiro dia do ano é comemorada em festa. Muita gente faz isso em casa, mas boa parte de quem pode vai festejar em restaurantes ou em viagens espetaculares.

Particularmente, extasiadas pelos presentes natalinos, são as crianças as que mais esperam pelas férias. Acampamentos, casa de parentes, vale tudo para sair da rotina de um ano inteiro de tarefas escolares e provas. É hora do alívio. Brincar até mais tarde já é bom demais.

Muito melhor as férias se a família está em recesso de trabalho. Sim, porque férias também é isso, um descanso do laboral, uma busca do sossego, da ausência do compromisso diário de acordar cedo e passar o dia fora , longe das pessoas queridas.

Já que a palavra ‘férias’ nos foi legada pelo latim na denominação dos dias do calendário, aproveitemos o final de dezembro, comemoremos todos os dias de labuta e, ao menos por um tempinho, possamos relaxar para renovar o cérebro, deixá-lo descansar. Afinal, o novo ano do calendário logo chegará e haja atividades pela frente. BOAS FÉRIAS!

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Ser solidário a alguém é estar se perguntando de que o outro precisa. Muita gente usa a expressão ‘colocar-se no lugar do outro’. Talvez o melhor seria dizer ‘ter empatia pelo outro’. Nesse sentido, ser solícito já é um bom começo. Dedicar-se a ouvir já é bem melhor.

20 de dezembro costuma ser aquele dia em que se comemora a solidariedade, a união que faz a força. Ser presente é algo que se faz mesmo no presente, no cotidiano, no dia a dia. Não é algo ocasional, raro, apenas para que nos sintamos bem em fazer uma boa ação. A continuidade dá o tom de qualquer sentimento empático. Na vida é uma prática com aquilo que você faz de melhor. Cozinhar, ensinar, buscar coisas. É bem simples.

Um exemplo eternizado pelo cinema está em Patch Adams. Por uma dor sua passa a cuidar das dores de crianças em um hospital. Esse é também o projeto diário de ONGs, de trabalhos como os doutores da alegria, os doutores do riso. Assim é o projeto PIPA A VOAR, idealizado por Antonia Maria Nakayama (do Legus). Visite o trabalho dela e veja como participar e ser solidário: https://pipaavoar.ong.br

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