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Blogue da Roseli

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  • Foto do escritor: Roseli
    Roseli
  • 15 de mai. de 2023
  • 1 min de leitura

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Afrodite foi uma divindade presente na religiosidade dos gregos antigos reconhecida como a deusa do amor, da beleza, do desejo e da fertilidade. Os gregos acreditavam que ela teria nascido no Chipre. Seu nascimento recebeu duas versões, uma de Hesíodo e outra de Homero.

No mito de Eros e Psiquê, já analisado pelo Cultura em Foco, fica presente a figura de Afrodite, a mãe de Eros, que marca as etapas a serem percorridas por Psiquê a fim de reconquistar o amor de Eros. Nesse sentido, ela corresponderia ao preconceito que se coloca frente às sogras que parecem impedir amores de seus filhos. Ao contrário, porém, Afrodite – ou a sogra – provoca um ensinamento amoroso da conquista.

Importante salientar que a beleza de Afrodite também lhe rendeu o papel da sexualidade. Então ser mãe não é expulsar a beleza e a sensualidade da mulher. Apenas é um reforço do papel da fertilidade feminina.

Afrodite, deusa grega, é conhecida também pela denominação romana, Vênus, representada pela arte do pintor Boticelli (século XV) em O nascimento de Vênus.

Confira a live no youtube do Instituto Legus

 
 

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O filme A baleia é de 2022, dirigido por Darren Aronofsky. O diretor é bastante conhecido e lembrado por alguns filmes em que a questão do corpo também é colocada em evidência: Cisne Negro, já apresentado pelo Cultura em Foco, e O lutador, por exemplo.

Isso leva a questões apresentadas em críticas desfavoráveis ao filme como o uso de maquiagens para mostrar um corpo desfigurado como em O lutador ou mesmo em A baleia. Quem viu Cisne Negro também percebe a obsessão da bailarina com o ser perfeito. Em outras palavras, aqueles contrários a esses filmes apontam uma terrível identificação que consideram exagerada: o comer desesperadamente a ponto de sofrer um engasgo, lutar até o limite do corpo ou transformar-se na busca de um espelho exigente.

Olhando atentamente, os filmes de Aronofsky provocam a ira dos espectadores, mas apontam para outras questões, além do corpo, mas que emanam do corpo: as relações familiares. Com as mães e com as filhas. Com a família e com amigos. Com as instituições principalmente: religiosas, artísticas, de shows. Significa que críticos contrários ao filme A baleia, por exemplo, chegam a constranger espectadores que se emocionaram com a obra porque consideram, no caso, a questão da gordofobia.

Ficam perguntas no ar. Chorar ao assistir ao filme significa preconceito em relação à obesidade? Odiar a personagem de Cisne Negro é preconceito em relação ao corpo perfeito? Apiedar-se de O lutador é preconceito em relação aos acintes dolorosos a que se submete o corpo por conta de dinheiro?

De qualquer forma, o trabalho desses atores rende-lhes prêmios como é o caso de Brendan Fraiser, o Charlie, de A baleia. Não se trata apenas de maquiar um corpo para ficar obeso. Um ator para alinhar relevância em sua carreira há de ser muito mais que um corpo. No caso de Brendan, o filme devolveu-lhe dignidade no meio artístico. Isso não é pouco considerando a mesma reação dada ao ator Mickey Rourke. De galã a um desfigurado rosto, ele também ressurgiu das cinzas, como um Cisne Negro.

Por tudo e muito mais A baleia é um filme para ser visto, para dar emoção, mas também para chamar atenção ao preconceito, à gordofobia. E para as relações familiares e amorosas.

Confira a live no youtube do Instituto Legus

 
 
  • Foto do escritor: Roseli
    Roseli
  • 1 de mai. de 2023
  • 2 min de leitura

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O Dia do Trabalhador, Dia do Trabalho, Dia Internacional dos Trabalhadores é uma data comemorativa internacional, dedicada aos trabalhadores, celebrada anualmente no dia 1 de maio em quase todos os países do mundo, é feriado em muitos deles.

A data foi escolhida em homenagem ao esforço dos trabalhadores dos Estados Unidos, que, em um sábado, 1º de maio de 1886, foram às ruas das maiores cidades do país para pedir a redução da carga horária máxima de trabalho por dia.

Milhares de trabalhadores foram às ruas de Chicago (EUA) para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de 13 para 8 horas diárias. Naquele dia, as manifestações movimentaram a cidade, causando a ira dos poderosos.

Ilustrando o post do Cultura em Foco, a obra Operários, de Tarsila do Amaral que foi pintada em 1933, tem temática social, está exposta no Palácio Boa Vista e pertence ao acervo do Governo do Estado de São Paulo.

É uma obra que integra o modernismo brasileiro e retrata cinquenta e um operários da indústria. Carrega como símbolo a exploração do povo trabalhador e a diversidade étnica que compõe a nossa sociedade.

Feita com a técnica de pintura a óleo, tem dimensões grandes (120cm x 205cm) e pertence ao período em que Tarsila do Amaral se dedicou a retratar temas de interesse coletivo e social, depois de retornar de uma viagem à União Soviética.

A tela Operários é considerada um grande símbolo do período de industrialização brasileira (especialmente do estado de São Paulo). Esse foi um momento histórico marcado pela migração de trabalhadores, uma classe ainda muito vulnerável e explorada, sem acesso a leis que a defendesse propriamente. Tarsila exibe nessa obra as distintas feições dos trabalhadores e trabalhadoras das fábricas. São pessoas de cores e etnias muito diferentes representadas lado a lado. E, apesar dos contrastes, todos carregam feições extremamente cansadas e sem esperança. São cinquenta e um rostos, alguns deles sobrepostos. Essa mistura de trabalhadores exibidos em sequência aponta para a massificação do trabalho. Os operários olham todos na mesma direção, mas não estabelecem nenhum contato visual uns com os outros. A disposição dos trabalhadores, em um formato crescente, de pirâmide, permite que se veja a paisagem ao fundo: uma série de chaminés cinzentas de fábricas.

Das fábricas ao excesso de exposição virtual de trabalho no contemporâneo, as reivindicações trabalhistas são necessárias sempre.

Confira a live pelo youtube do Instituto Legus

 
 
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