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Envelhecer – o processo de ausência de cuidados médicos

  • Foto do escritor: Roseli
    Roseli
  • 8 de set.
  • 2 min de leitura

Segundo a legislação, a pessoa com 60 anos é considerada idosa. No Brasil, uma pessoa é

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considerada idosa pela lei a partir dos 60 anos de idade, conforme o Estatuto do Idoso, segundo o GOV.BR. O Estatuto do Idoso, Lei nº 10.741/2003, estabelece direitos e garantias para essa população, visando assegurar sua proteção e dignidade.

Proteção e dignidade, por enquanto, significa poder entrar em fila especial ou estacionar em vaga específica. O que isso significa? Mais ainda, neste momento, ter 60 anos acaba sendo uma desvantagem que deixa de lado essas consideradas coisas boas. Simples, justamente por ter 60 anos, a pessoa encontra a grande primeira e terrível dor: os preços altíssimos dos convênios privados de saúde. Ainda que consideremos que grande parte da população brasileira use saúde pública e sofra muito com isso, algumas optam pelos convênios a fim de um atendimento mais rápido. Qual enganosa a falácia porque a maioria dos convênios, considerando quem pode pagá-los, trata seus conveniados com certo desprezo. Se idoso, de acordo com a legislação, tanto pior. Muito pior se a pessoa atingiu o chamado limite de idade que, invariavelmente, ocorre com 68 anos, 11 meses e dias antes de atingir 69 anos. Qual a questão? Mesmo tendo condições de pagar preços aviltantes, simplesmente nessa idade a pessoa não conseguirá bons convênios. Sobram empresas duvidosas, convênios em coparticipação e outras e tantas questões que fazem ruir a dignidade de muita gente.

Muito se fala sobre etarismo e o preconceito que atinge quem envelhece. Basta rever o filme A substância, 2024 , de Coralie Fargeat.

Recomendamos aqui também a leitura do artigo, Um plano nefasto, do diretor de cinema, Roberto Gervitz, que relata semanas angustiantes até o falecimento de sua mãe em peregrinação por um convênio. Acessar pelo link: https://piaui.co/4m8CrCY .

 

 
 
 

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