Em 18 de maio, costuma-se comemorar o Dia Internacional do Museu. O termo vem do grego significando a casa das musas. Entre as musas encontra-se aquela que se relaciona à memória. Qualquer museu é um local que conserva, investiga, difunde e expõe os testemunhos materiais do homem e de seu entorno para educação e deleite da sociedade.
Os museus tiveram origem no hábito humano do colecionismo que nasceu junto com a própria humanidade. Desde a Antiguidade remota, o homem por infinitas razões coleciona objetos e lhes atribui valor, seja afetivo, cultural ou simplesmente material, o que justifica a necessidade de sua preservação ao longo do tempo. Há milhares de anos já se faziam registros sobre instituições vagamente semelhantes ao museu moderno funcionando. Entretanto, somente no século XVII se consolidou o museu mais ou menos como atualmente o conhecemos. Depois de outras mudanças e aperfeiçoamentos, os museus já abarcam um vasto espectro de campos de interesse, e se dirigem para uma crescente profissionalização e qualificação de suas atividades, e se caracterizam pela multiplicidade de tarefas e capacidades que lhes atribuem os museólogos e pensadores, deixando de ser passivos acúmulos de objetos para assumirem um papel importante na interpretação da cultura e na educação do homem, no fortalecimento da cidadania e do respeito à diversidade cultural, e no incremento da qualidade de vida. Muitos dos conceitos fundamentais que norteiam os museus contemporâneos ainda estão em debate e precisam de clarificação.
Um exemplo de museu com a importância do colecionismo é o Museu de Freud em Londres. A coleção, no caso, refere-se à guarda de objetos usados pelo psicanalista quando esteve em Londres com a família, depois de sair da Áustria. No local, também há pertences do uso de Freud em sua prática profissional, além de pinturas e antiguidades.
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