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O último azul: o sonho fluido

  • Foto do escritor: Roseli
    Roseli
  • há 16 minutos
  • 1 min de leitura
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Lançado em 2025, o filme tem direção de Gabriel Mascaro. Ganhou o Urso de Prata no Festival de Berlim.

Tereza, de 77 anos, viveu toda a sua vida em uma pequena cidade industrializada na Amazônia, até o dia em que recebe uma ordem oficial do governo para se mudar para uma colônia de moradias para idosos. A personagem divinamente interpretada pela atriz Denise Weinberg decide que não precisa deixar sua vida para deslocar-se a um retiro. Decidida, ela parte em busca de solução mesmo tendo que reagir às diversas vezes em que precisa da autorização da filha até para comprar uma passagem de ônibus. Corajosa, dribla a perseguição até encontrar o marinheiro Cadu, também bem colocado pelo ator Rodrigo Santoro, que apresenta a ela o caracol Barba Azul cujas gotas postas no olho poderão mostrar o futuro das pessoas.

Ela descobre nessa viagem que precisa voar, tomar um avião clandestino para livrar-se da ‘carrocinha dos velhos’, o transporte de idosos para o refúgio que ninguém sabe muito bem como é. Mas é a lei. Ao completar determinada idade, as pessoas são banidas da sociedade. Teresa não aceita.

Nessa busca pela liberdade, sabendo que seu destino é voar, ela passa por muitas e estranhas situações até encontrar um barco, o de Roberta, que aceita levá-la. Antes que possa ser enganada mais uma vez, Teresa assume o controle de sua vida.

De uma Amazônia inóspita e poluída, chegamos com ela  a um outro universo da região com a beleza de rios que compreendem a metáfora de Roberta: seguir viagem, sempre. Como um sonho fluido.

Live no site do Instituto Legus - https://www.youtube.com/c/INSTITUTOLEGUS

 
 
 

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