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Toque familiar: o momento da descoberta

  • Foto do escritor: Roseli
    Roseli
  • 17 de nov.
  • 1 min de leitura
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Lançado em 2025 no Brasil, o filme dirigido por Sarah Friedland traz um tema delicado, a descoberta de que já não podemos estar a sós por causa da doença conhecida como demência.

Ruth Goldman, uma idosa que sofre dessa doença, passa a viver em uma moradia assistida. Lá, ela precisa lidar com diversas pessoas, rotinas e ambientes enquanto sua identidade e seus desejos se transformam. Embora resista a se identificar com os vizinhos idosos, Ruth se conecta com os cuidadores e confunde o próprio filho com um pretendente, desenvolvendo uma atração por ele.

Antes da mudança, Ruth já confundia o filho com um amante e, no automático, fazia ações estranhas como colocar o pão na torradeira e de lá tirá-lo para o colocar no escorredor de pratos. Diante dessas ações, ela se estranha, sem entender o que acabou de fazer. Esses momentos fazem com que ela saiba que há algo de errado, mas se nega a aceitar a situação.

Na casa de repouso, ela tenta sempre impressionar o psicólogo com a insistência em dizer muitas e muitas palavras para provar que não está demente. Em vão. A descoberta do inevitável deixa a personagem e o espectador atônitos.

Trata-se de um filme lindíssimo e que aborda o tema do ponto de vista de Ruth. Esse olhar é o da descoberta terrível.

Live no site do Instituto Legus - https://www.youtube.com/c/INSTITUTOLEGUS

 
 
 

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