top of page
Keyboard and Mouse

Blogue da Roseli

Buscar
  • Foto do escritorRoseli

Carine Laser é uma jovem escritora, a obra é seu primeiro livro de poesias. No entanto, trabalha a linguagem poética na inquietude dos pensares filosóficos de que partem seus estudos e seus trabalhos na área da educação. É mãe, educadora, ainda estudante do doutorado em filosofia, e na busca de sua formação em psicanálise.

Os poemas da obra são sintéticos e contemporâneos e revelam a simplicidade que se descortina na felicidade, ou aquilo que deveria ser a felicidade.

Silêncios, espelhos, liberdade, desejo são temas incorporados aos versos que ensejam os revezes em que vivemos, incluída a pandemia que nos assolou. Como se vê na seleção, possível enlevar-se com poemas filosóficos ou com a filosofia poética da autora.

Que venham outros trabalhos!

Confira a live no canal do youtube do Instituto Legus e/ou aqui no site.

1 visualização0 comentário


A obra de Micheliny Verunshk, que já ganhou vários prêmios literários, relata figurativamente a expedição de cientistas, um zoólogo e um botânico, ocorrida em 1817 no Brasil.

A narrativa foca um lado distinto dessa expedição, o fato de os cientistas terem levado para Munique duas crianças indígenas. A partir dessa indignação, a narradora lança mão da historiografia de forma que poderia ser tratada como irônica, mas que se revela uma trama composta de aparentes pontos de vista: o dos cientistas, o das crianças e de Josefa, uma mulher contemporânea que se reconhece nesses primórdios dos povos originários mesmo estando em pleno século XXI e dentro de uma exposição fotográfica de rostos indígenas.

A narrativa tem base em fontes históricas sem, contudo, se tornar relato historiográfico totalmente porque a linguagem da narradora é fluida, veloz e arisca como são as onças, assim como vai se transformando em onomatopeias dos rugidos. Inegável observar que, nesses momentos, a linguagem da obra nos remonta ao Grande Sertão Veredas, de Guimarães Rosa.

Esse rugido de onça ganhou o prêmio Jabuti de 2022. Confira!

E veja a live no canal do Youtube do Instituto Legus ou aqui na Cultura em Foco.

1 visualização0 comentário
  • Foto do escritorRoseli

O filme está disponível na Netflix, é de 2023 e dirigido por Nathaniel Martello-White, sua estreia foi feita em Londres e logo depois, como na rede, transformou-se em sucesso de público. Excluídos, no original The Strays, mostra um tom de filme de terror em suspense de tirar o fôlego. O título original gera muito mais intolerância porque pensar em vadios leva àqueles que fazem arruaças. Na obra, são os invasores da casa da família perfeita.

No entanto, como já comentamos no Cultura em Foco em relação ao filme “Identidade”, o que vemos aqui também em Os excluídos? Uma mulher foge de uma vida miserável em que a negritude está presente. Abandona seus dois filhos e reaparece com uma família embranquecida porque o marido atual é branco.

Diariamente, ela se faz passar por branca com retoques no rosto, peruca e roupas de classe média com pertencimento à comunidade em que vive.

A negritude aos poucos vai se revelando e sofre um ataque quando os filhos da primeira vida, já crescidos, procuram pela mãe. O que se vê é um resultado de horror, uma tentativa de revelação. Uma epifania.

O que faz essa mulher? Mais uma vez, uma surpresa. Os excluídos vieram cobrar seus direitos. Chamá-los vadios é minimizar o sofrimento deles. Confira mais no vídeo.

2 visualizações0 comentário
bottom of page