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Blogue da Roseli

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O filme estreou no Brasil em 2021 e está disponível na Netflix. É mais uma série coreana desta vez dirigida por Sung-ho Kim. A caminho do céu é um eufemismo que aponta para o nome de uma empresa que se encarrega de arrumar os pertences das pessoas que falecem. Elementos mais sentimentais e pessoais são colocados em uma caixa e entregues à família. Outros apenas materiais são enviados ao descarte.

O interessante é compreender o respeito ao luto da pessoa em sua última morada revelando muitas vezes segredos. Exatamente isso é transmitido pelo proprietário da empresa. Se respeitarmos o ser em sua morada saberemos quem ele foi. Esse aprendizado ele transfere ao filho, Geu Roo. O jovem é apresentado como portador da Síndrome de Asperger.

Segundo se sabe, a Síndrome de Asperger apresenta algumas das características do Espectro do Autismo; no entanto trata-se de algo mais leve. Difícil fazer essa distinção se compararmos esse personagem àquele da jovem de “Uma advogada extraordinária”, série já comentada pelo Cultura em Foco.

O detalhe nessa série é a questão do tratamento dado à morte e ao luto. Com respeito e naturalidade. Algo difícil para as pessoas. A série tem como base uma obra de não-ficção: Ddeonan Hooe Namgyeojin Geotdeul, publicada em 2015, sobre o primeiro homem sul coreano a fazer o trabalho de organizar os pertences de uma pessoa morta.

Por todas essas questões, a série merece ser vista. Confira detalhes no vídeo.

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  • Foto do escritorRoseli

Klara e o sol, de Kazuo Ishiguro, publicação da Companhia das Letras, de 2021, é leitura interessante dirigida àqueles que se sentem incomodados com a Inteligência Artificial. Afinal, Klara é um robô feito à semelhança de humano e que fica à disposição para compra dentro de uma loja e algumas vezes exposto em uma vitrina.

Durante essa exposição, Klara conhece Josie que logo depois a adquire como uma espécie de dama de companhia. De certa forma, a IA Klara também se torna uma espécie de confidente de Josie e da mãe, além de ter espaços com o pai e o amigo namorado, Rick.

Longe de querer ser humana, Klara entende perfeitamente que é um robô e evita aproximações que poderiam sugerir que ela gostaria de ser a humana. Ao longo do livro, no entanto, há uma revelação para o leitor. Deixo que a curiosidade o leve à leitura;

De qualquer modo, Klara não se lamenta por ser máquina como o fazem David, do filme de Spielberg, ou o robô bicentenário, de Chris Columbus. Tudo o que ela quer e deseja é o melhor para sua companheira humana, Josie. A energia do sol é o condutor do desejo.

Para mais detalhes, confira o vídeo no canal do Youtube

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Em meu último livro, Inteligência Artificial não é um bicho de sete cabeças,

há capítulos que apontam vantagens e desvantagens da IA. Uma das desvantagens é o medo de ser trocado por máquinas.

Esse medo tomou proporções mais sérias no momento que o Chat GPT, entre outros chats, entrou em ação. Na verdade, esses robôs, IA, são apenas construções que ajudam o usuário a construir e melhorar textos, além de ajudar em pesquisas. No entanto, é necessário que saibamos fazer perguntas e que tenhamos o ímpeto da pesquisa para saber se a IA de fato está apresentando dados corretos.

Se você é um psicólogo ou analista, por exemplo, fique tranquilo. O chat até pode ser sincero ao responder questões relacionadas a sonhos, assim como dará indicações justamente para que procuremos um profissional da área. Nesse sentido, essas profissões não serão substituídas pela IA. De fato, o chat ajudará a compreender dúvidas, talvez, relacionadas ao tipo de busca de que você precisa.

Para mais detalhes, confira o vídeo no canal do Youtube

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