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Blogue da Roseli

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Lançado em setembro de 2023, o filme tem levado muita gente ao cinema com, inclusive, oferta de ingressos gratuitos. Por quê?

Antes de mais nada, por conta do tema delicado de que trata: a pedofilia, as redes que envolvem sequestros de crianças.

O diretor mexicano é José Alejandro Gómez Monteverde que ganhou o prêmio de público com o filme Bella. O ator que interpreta o agente federal americano, Jim Caviezel, faz um apelo ao final do filme a fim de convocar novos espectadores para a obra.

Segundo críticas, o ator tem relação próxima com o personagem real do filme e mantém também contato com algumas pessoas que consideram a obra um espaço político.

De qualquer forma, política ou não, a obra aborda questões trágicas que envolvem pedofilia, tráfico e escravidão de crianças. O olhar se volta a países latinos com população simples e ingênua que é abordada por pessoas espertas que despertam sonhos de pais de crianças.

A pedofilia, no sentido simples herdado dos gregos, aponta para pessoas que têm predileção por atos libidinosos com crianças. Isso gera um comércio ilegal de tráfico que envolve um número grande de atravessadores que ganham muito dinheiro com essas operações.

No caso do filme, o sequestro acontece em Honduras, as crianças passam pelo México e, quase sempre, vão parar na Europa ou nos Estados Unidos. Live no Youtube do Instituto Legus.

Do ponto de vista fílmico, a obra é interessante com cortes entre os países cuja paisagem passam além da natureza exuberante para a pobreza de alguns lugares. Exemplo é a turística Cartagena das Índias que mostra um assombro de ocupação da floresta com pessoas que plantam também ilegalmente e que ganham com o tráfico de drogas e de crianças.

Muitos consideraram o filme como “Q A non”, uma espécie de selo que aponta obras de cunho político à direita. Essa ideia é veementemente condenada pelo diretor.

É ver para julgar.

Live no YouTube do Instituto Legus.

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  • Foto do escritorRoseli

Antropologia é o estudo científico da humanidade, tem como objeto o comportamento humano, biologia humana, evolução, culturas, sociedades e linguística, tanto no presente quanto no passado, incluindo o comportamento antepassado da espécie humana. Um estudo cultural, enfim.

Freud tinha um grande interesse na antropologia de seu tempo que geraram obras como Totem e Tabu e O mal-estar na civilização.

Totem e Tabu é uma leitura endereçada aos antropólogos. Freud busca analisar a gêneses dos totens – símbolos sagrados e respeitados – e dos tabus – proibições de origem incerta – que cercam e cerceiam as liberdades individuais e coletivas de uma determinada sociedade.

Na obra O mal-estar na civilização, Freud categoriza o ser humano em relação aos animais a partir da civilização. Para ele, é justamente esse elemento que dá identidade própria para a humanidade. Desse modo, carregamos um componente coletivo e complexo que designa uma superioridade dentro de uma cadeia.

Esse escavar proposto na antropologia pode ser lido na psicanálise como essa busca do primitivo, talvez as origens de alguma neurose. Acompanhe a Live no YouTube do Instituto Legus.

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Seria possível dizer que linguagem é tudo, todo tipo de comunicação. Não há como se submeter à análise psicanalítica sem a linguagem. Assim qualquer análise está vinculada à linguagem. A fala, a escrita, os gestos, a pintura, a música...

Evidente que, no caso da relação da Psicanálise com a linguagem em uma análise, a fala é fundamental. Libras pode ser uma delas. Braille pode ser também. Ou seja, a linguagem que faz o paciente falar.

Quando pensamos em linguagem falada a ciência da linguagem que nos aparece é a linguística. O que é exatamente linguística?

Linguística é o estudo científico da linguagem. Em outras palavras, trata-se do estudo abrangente, objetivo e sistemático de todos os aspectos das línguas humanas. A depender da teoria empregada, a linguística pode estudar as línguas naturais como sistemas autônomos, sociais, cognitivos, biológicos ou sociocognitivos. O psicanalista Jacques Lacan traçou um interessante paralelo com essa ciência a partir da teoria do linguista Ferdinand de Saussurre.

A partir das linguagens para além da linguística, da fala ou da língua, a teoria que estuda essas manifestações é a Semiótica que estuda os signos, linguísticos inclusive, e as interpretações. Bem por isso, a Semiótica e a Psicanálise mantêm relações muito próximas. Em algumas universidades a disciplina Semiótica pode ser estudada como Semiótica Psicanalítica. Acompanhe a Live no YouTube do Instituto Legus.

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