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Blogue da Roseli

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No dia 26 de abril de 2021 das 20 às 22h, serei entrevista pelo Papo de Botequim Literário.

Partindo da obra Literatura Brasileira do átomo ao bit, Roseli tratará da relação entre literatura e inteligência artificial.

Para participar acesse o link na bio do Instagram do Papo de Botequim Literário.

Você se inscreve e ganha um mimo com o livro, um vinho e castanhas para melhor curtir o papo. Espero vocês por lá

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Marrom e amarelo é livro de Paulo Scott de 2019 publicado pela editora Alfaguara. Seria simplificar a obra dizer que o tema do racismo a permeia. Não é tão simples. Simples é o relato de humilhações narradas de maneira indelével. O leitor adentra esse universo sem maniqueísmos. E, se não se espanta, constata que mesmo entre dois irmãos há um desconhecido bem claro. Um é marrom; outro, amarelo. Ou seja, dois irmãos que se amam e se protegem, mas que demonstram em dado momento que é muito difícil se colocar em lugar de outro, mesmo um outro irmão. A cena, muito já comentada, que choca é o desconhecimento de Federico sobre o uso do flash ao fotografar o mano Lourenço. Qual o motivo muito simplesmente dito por Lourenço a Federico: é preciso usar o flash para que eu não desapareça na foto. Essa metáfora é a base da obra. É necessário colocar holofotes sobre o racismo para que saibamos que ele existe e que passados tantos anos as pessoas, mesmo as mais próximas, ainda não o reconheçam.

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George Cloney dirige e atua como protagonista no filme candidato ao Oscar de 2021 e elaborado antes do início da pandemia COVID 19, está disponível na Netflix. O cientista está isolado em lugar inóspito e deixa clara a intenção dos habitantes que abandonaram o planeta Terra, a fuga da destruição, a busca de um outro planeta para a reconstrução de suas vidas.

A luta do personagem é uma longa travessia para chegar a uma base e poder se comunicar com uma nave que pretende o retorno à Terra. Nessa caminhada, ele encontra Íris, enigmática criança que nos remete à origem do também mito grego, Íris- a mensageira dos deuses. O como, o porquê e as significações dessa menina só se revelam ao final do filme. De qualquer maneira, Íris é responsável pelo percurso, é aquela que de fato faz o cientista seguir e conseguir seu intento: evitar que a nave que tenta retornar de uma missão em Júpiter desista de vir à Terra. É um canto de cor, a cor de Íris ocular, que transforma aquele céu de inverno glacial em ternura, em amor.

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