A ecologia de Monet
- Roseli
- há 17 minutos
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O Masp abriu em 16 de maio a exposição “A ecologia de Monet” que vai até agosto de 2025. São 32 pinturas nunca expostas no Hemisfério Sul. Como propõe o título, os quadros mostrados apontam para questões do século 19 e da Revolução Industrial. O artista, à época, comprou um terreno em um vilarejo e fez dali um paraíso.
As obras vistas no Masp vão na direção das cores, das formas, das luzes ao longo do dia, e retratam pessoas em contato com a natureza.
A exposição mostra cinco núcleos: "O Sena como Ecossistema", o percurso do rio francês é simbolizado por um painel curvo que conduz o visitante ao longo das obras que retratam suas margens, embarcações e espelhos d’água. A presença da água se estende ao núcleo "Os barcos de Monet" em que barcaças e vapores flutuam sobre superfícies em movimento, representadas por pinceladas intensas em tons de verde, vermelho e amarelo. O contraste entre natureza e progresso se manifesta de forma mais direta no segmento "Neblina e Fumaça" com obras que capturam as transformações industriais —como as pontes de Charing Cross e Waterloo. No núcleo "O Pintor como Caçador", o destaque são as caminhadas de Monet para encontrar paisagens dignas de pinturas. Entre os quadros, estão a costa da Normandia, da Bretanha e do sul da França. Em "Giverny: Natureza Controlada", o foco se volta às obras criadas nos jardins de sua propriedade na cidade de Giverny na França. Aparecem "A ponte japonesa" (1918–1926) e "A ponte japonesa sobre a lagoa das ninfeias em Giverny" (1920–1924). Imperdível.
Acompanhe a live no YouTube do instituto Legus - https://www.youtube.com/c/INSTITUTOLEGUS/videos
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