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Foto do escritorRoseli

Lugar de fala, lugar de luta


Se você é mulher, se você é mulher e negra, se você é mulher e negra e gênero diverso do dualismo masculino – feminino, com certeza já parou para pensar em por quanto tempo precisou ficar calada. Não quer dizer que você só vai falar aos seus iguais, a seu mesmo grupo. Implica que você possa falar, possa posicionar-se, possa sentir empatia, sentir-se tão estrangeira quanto o outro estrangeiro. Djamila Ribeiro, filósofa, feminista, acadêmica, escritora aponta que se você se encontra como a mulher, por exemplo, travesti negra, que pode falar sobre temas como economia, é bem diferente de ter a mesma mulher travesti negra a quem só se permite uma fala sobre temas referentes ao fato de ser mulher, travesti negra. Ou seja, uma coisa é representatividade; outra, é poder falar sobre vários temas, inclusive falar sobre mulher negra travesti. Falar apenas ao próprio grupo limita a discussão. A multiplicidade de vozes é sempre bem-vinda.

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