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Blogue da Roseli

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Uma Bela Vida é um filme franco-espanhol de 2024, dirigido por Costa-Gavras, que explora a vida e a morte por meio do diálogo entre um filósofo e um médico especializado em cuidados paliativos. O filme, baseado no livro Le Dernier Souffle, de Regis Debray e Claude Grange, de 2023, da editora Gallimard, acompanha o filósofo Fabrice e o médico Augustin enquanto eles interagem com pacientes em cuidados paliativos, refletindo sobre a finitude da existência e a importância da dignidade no fim da vida. 

O filme aborda temas como: cuidados paliativos-  centra-se no trabalho do médico Augustin que lida diariamente com pacientes em estágios terminais de doenças; diálogo filosófico- a relação entre Fabrice e Augustin permite uma reflexão sobre a vida, a morte e a experiência humana por meio de diferentes perspectivas; o sentido da vida no filme explora as diferentes maneiras pelas quais as pessoas lidam com a vida e a morte, confrontando seus próprios medos e ansiedades; a dignidade no fim da vida- a obra busca discutir a importância de morrer com dignidade e respeito, abordando desejos e escolhas dos pacientes. 

Uma Bela Vida é uma obra que busca humanizar o processo de morte e morrer, oferecendo uma visão sensível e reflexiva sobre a experiência humana em sua totalidade. 

Na Europa, como no Brasil, o envelhecimento populacional faz com que a sociedade tenha que refletir não apenas sobre curar pessoas a todo custo, mas minimizar o custo emocional de doenças incuráveis que trazem sofrimento muito grande. Tratamentos invasivos precisam ser repensados ainda que muitas vezes esbarrem em familiares que desejam, custe o que custar, a vida de seus queridos. E o custo de prolongar a vida deveria ser usado para dar um ‘último suspiro’ digno às pessoas. Aliviar as dores e dar suporte psicológico ao paciente e familiares deveria ser um ato de dignidade.

O filme mostra várias situações comoventes de pessoas que procuram a clínica do Dr. Augustin para ter a opção de morte digna ou aprender que a morte também é um processo, um processo de vida.

 
 
  • Foto do escritor: Roseli
    Roseli
  • 25 de ago.
  • 2 min de leitura
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Um sarau é um evento de cultura realizado geralmente em casas particulares em que as pessoas se encontram para se expressar ou se manifestar artisticamente. Um sarau pode envolver dança, poesia, leitura de livros, música acústica e outras formas de arte como pintura, teatro e comidas típicas. Há diversos tipos de sarau que além de literatura podem ser de música, dança, teatro, artes e história. Tradicionalmente, o evento é realizado ao entardecer em referência ao significado da palavra sarau que deriva do latim seranus / serum cujo significado é entardecer ou pôr do sol. Em termos de inspiração, o sarau pode exercer grande influência ao motivar as pessoas a criarem ou expressarem algum tipo de arte. Além disso, desenvolve um grande papel na promoção da arte para a sociedade, uma vez que há muitos saraus abertos ao público como é o caso do Sarau da Vela que se destaca por sua atmosfera intimista e acolhedora em que a arte se manifesta em diversas formas, desde a literatura até outras expressões artísticas, criando um ambiente propício para o intercâmbio cultural e a reflexão sobre a arte e a sociedade. Um importante sarau é o da Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia), no Bar do Zé Batidão, às terças-feiras, no Jardim Guarujá, zona sul da cidade. Um espaço em que “o poeta faz a gentileza de ler e a comunidade faz a gentileza de ouvir. E nessa troca de gentilezas, entra a literatura”. A cidade de São Paulo recebeu recentemente um lindo sarau típico porque acontece em uma residência com dois eventos desde a sua criação, o Sarau de Outono (junho de 2025) e o Sarau de Inverno – encontro com Byron (julho de 2025). Como se vê são saraus temáticos já que o outono convidou a apresentações literárias e musicais relacionadas à natureza e o do inverno levou a reflexões góticas. Nos dois casos, os saraus foram realizados na residência de Adriano Messias que fez a curadoria deles com Roseli Gimenes. Para firmar um ponto de referência, esse sarau terá espaço contínuo.

Acompanhe a live no site do Instituto Legus. https://www.youtube.com/c/INSTITUTOLEGUS

 
 
  • Foto do escritor: Roseli
    Roseli
  • 18 de ago.
  • 1 min de leitura
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Trata-se de um filme norueguês que entrou em cartaz no Brasil em 2025, é de 2024, com direção e roteiro de Dag Johan Haugerud. Dreams foi vencedor do Urso de Ouro de Melhor Filme no Festival de Berlim 2025. A produção norueguesa marca o encerramento da trilogia Sex, Love & DreamSex, o primeiro filme da trilogia, acompanha dois homens em casamentos heterossexuais que questionam suas compreensões de sexualidade, gênero e identidade após experiências inesperadas. O filme aborda tabus e explora a sexualidade e a identidade com leveza, profundidade e ironia. Love, o segundo filme, foca em Marianne, uma mulher que sempre evitou relacionamentos convencionais até conhecer Tor, e a conexão inesperada a faz reavaliar seus pensamentos sobre intimidade, desejo e liberdade. Em Dreams, o foco é uma adolescente de quinze anos, uma garota que experimenta um despertar sexual ao se apaixonar intensamente por sua professora. Para processar seus sentimentos, ela os traduz em palavras, preenchendo as páginas de seu diário com uma escrita vívida e arrebatadora. Quando sua mãe e avó descobrem o texto; na verdade, ela entrega o diário para a avó que propõe que a mãe também o leia, elas enxergam nele uma obra digna de publicação, sem perceber que, para a jovem, aquelas palavras não eram literatura, mas a única maneira de preservar a chama de um amor impossível. Nesse embate geracional, três mulheres confrontam suas visões sobre amor, sexualidade e autodescoberta, transformando suas relações para sempre.

Acompanhe a live no site do Instituto Legus. https://www.youtube.com/c/INSTITUTOLEGUS

 
 
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